Como vender para a Geração Z

Como vender para a Geração Z

A Geração Z enfrenta novos dilemas no momento de se adaptar as marcas do mercado. Entenda como funciona a mente dos jovens nos momentos de decisão de compra e como você pode usar isso a favor do seu negócio

Influencers & Tendências

A porta de entrada para se apresentar para esse público são as ‘Trends’. As tendências tem resultado em mais engajamento, faturamento maior e retorno no longo prazo - conhecido também como LTV.

8 em casa 10 pessoas relataram já ter comprado através da influência de alguém pelas redes sociais. Vale citar que não são apenas os grandes influencers que impactam nessa decisão de compra, mas sim qualquer pessoa que tenha compartilhado a sua opinião em vias públicas. Mesmo de pessoas do seu bairro, um conhecido que compartilha no Instagram, até aqueles mais reconhecidos regionalmente. A “onda” dos micro-influenciadores tem se destacado como um novo canal de aquisição de compra.

O que justifica o resultado exponencial das Trends e dos influenciadores é ideia de escolha própria. Não são apenas as marcas que usam isso ao seu favor. Igrejas, canais de TV e instituições aderiram a essa comunicação para levar sua mensagem para a nova geração.

Não faça propaganda.

O fator que faz com que as tendências funcionem é parecer que a decisão foi feita por contra própria. No momento de compra, foi ele quem “decidiu” que queria aquele produto, e não o influencer que anunciou de forma estratégia.

A geração Z tem se dado cada vez menos com a publicidade. Grande parte das marcas são ignoradas quando aparece no feed através de tráfego pago ou anúncios. Isso por que estamos “atrapalhando” a rolagem infinita na sua rede social.

Por esse mesmo motivo que trends e influencers tem dado mais resultado que antigas estratégias de marketing. Quando você aparece em meio aos conteúdos dessa geração de forma “orgânica”, em meio a uma informação do interesse dele, é muito mais provável dele comprar da sua marca.

Perigos da IA

Se tem uma coisa que jovens detestam mais do que os anúncios forçados, são os anúncios feito com Inteligência Artificial. As IA’s tem ganhado muita notoriedade entre os jovens. Usadas principalmente como fonte informação, elas tem um grande poder na decisão de compra.

Mas o perigo mora nos detalhes. Por mais que as IA's tenham sido o braço direito da geração, eles reconhecem quando elas são usadas. Muitos deles já tem mostrado descontentamento quando percebem que uma imagem, texto ou marca foi criada com inteligência artificial. Existem jovens que relataram a desistência de comprar em uma loja virtual quando percebem que a imagem de produto foi gerada através da IA. Assim como tem acontecido no iFood, onde restaurantes perdem grande parte dos seus potenciais clientes justamente por usar fotos de comidas geradas por IA.

Atente-se ao perigo de usar essas ferramentas em excesso. Os jovens tem buscado cada vez mais por informação e conteúdos naturais - feitos a mão ou por pessoas.

Comunidade de participação

O que mais impacta a longevidade da geração Z com as marcas é a comunidade que os insere. Se diz sobre o branding de comunidade e negócios imaginam que um grupo no WhatsApp é suficiente, mas a forma prática como acontece é totalmente contrária.

Quando a geração Z gostam de uma marca, eles querem mostrar a todos que eles gostam daquela marca. É o mesmo caso que acontece com bandas de música, jogos e celebridades. A partir do momento que o nível de consciência em relação a marca cresce, eles buscam por uma forma de expressas essa relação as pessoas próximas. Seja através da divulgação do álbum de música, uma camisa do seu anime preferido ou até mesmo de uma tatuagem do seu artista predileto.

A magia acontece no momento que ele encontra seus semelhantes. Quando é notado por alguém que reconhece a sua marca favorita, eles entendem que existem outros como ele nesse mundo. Isso eleva ainda mais o seu amor pela marca, além de gerar relações pessoais que apoiam as suas escolhas e impactam ainda mais na decisão de compra, nascendo uma comunidade consciente do seu branding.

Gatilhos de compra

Para vender com mais agilidade para essa geração, os gatilhos de compra que eram usados antes se adaptaram a uma nova realidade: a ideia de estar perdendo algo.

O novo tipo de medo conhecido como FOMO (Fear of Missing Out) - traduzido para o português como “Medo de estar perdendo algo” - traz ansiedade para os jovens também na decisão de compra, não apenas nas redes sociais como acontecia antes. Quando dá de cara com uma oferta, esse público pensa que deve aproveitar agora antes que seja tarde.

O que impactou diretamente nesse fator é como a internet tem propagado seu conteúdo para eles. Sempre que você entra no Youtube, Instagram e outras redes sociais, é observado como a totalidade é usada sem consequência por qualquer um.

Observe como a maior parte dos conteúdos são sempre com frases trazendo uma ideia única como “Nunca faça ….” ou “Apenas isso ….” e até mesmo os mais apelativos do tipo “99% das pessoas …. ". Mesmo que inconscientemente, tem causado ansiedade sobre a realidade desses jovens. Muitos pensam que estão perdendo algo ou até mesmo deixando a sua vida passar caso não sigam o que aquele conteúdo mostra.

É ai que o FOMO entra como um gatilho de compra. A ideia dele estar perdendo a chance de comprar durante uma oferta “única” - mas que sabemos que se repete todo ano - causa uma ansiedade benigna para quem vende.

Use junto a gatilhos de escassez para ter mais resultado, mas cuidado com o exagero. A geração Z tem ficado cada vez mais de olhos abertos com as marcas que usam esses gatilhos. E o pior é quando eles percebem que foram “enganados” e que a oferta não era tão única como parecia. A consequência do mal uso desse gatilho é essa mesma pessoa não acreditando mais no que sua marca propaga. Isso tem aumentado no nascimento de marcas que não vendem mais ofertas - mas isso é assunto para o longo prazo.

Conclusão

Vender para a Geração Z ou para qualquer outro público não é difícil. Basta entender como eles pensam, com o que são familiarizados e o que impacta no momento de compra. Marcas com posicionamento pensado para seu público tem mostrado mais retorno financeiro e crescimento orgânico quando pensado para quem quer vender.

A REGNUM© desenvolveu uma metodologia de criação de marcas e lojas virtuais que tem funcionado para negócios em mais de 28 segmentos diferentes. Se você planeja criar e viver da sua marca, clique aqui e conheça.

Etiquetas: